Em Natal, empresas tradicionais, como a Arituba Turismo, se especializam nesse segmento, investindo em produtos e serviços de qualidade para garantir a satisfação dos clientes
Enquanto uns enxergam a chegada da terceira idade como um convite ao ócio, outros acreditam ser essa a melhor hora para arrumar as malas e viajar pelo mundo. Uma das principais agências de Natal, a Arituba Turismo vem, ao longo dos anos, se especializando nesse nicho de mercado, que chega a movimentar 20% dos turistas brasileiros. Para o empresário Abdon Gosson, controlador da Arituba Turismo, o sucesso nesse segmento de negócios é o resultado da oferta de produtos e serviços de qualidade a preços justos, além da administração de marketing que garanta a satisfação dos clientes.
Um exemplo desse fato é externado por Luzia da Silva, de 65 anos, que há três meses desembarcou de uma viagem à Europa, onde conheceu as belezas da Espanha, França e Itália. Natalense, casada e mãe de uma filha, Luzia trabalha na paróquia do Padre Antônio Nunes, pároco de Nossa Senhora Aparecida, e conta que todas as suas viagens são com o grupo da Igreja formado pelo próprio Pe. Nunes. "O carinho que recebo do pessoal da empresa durante os passeios turísticos é maravilhoso, não tenho nada a reclamar", declara a paroquiante.
O crescimento desse segmento turístico e seu destaque nos últimos anos é também uma conseqüência do aumento da população idosa e da melhora na qualidade de vida."Primeiramente, meu objetivo ao viajar é de conhecer as igrejas, fazer a parte religiosa. Mas também faço a parte social, de dia um citytour, e à noite, as festas", conta a católica, que fez sua última viagem pela Arituba Turismo, uma das maiores agências do segmento no Nordeste, que levou Luzia e cerca de 40 pessoas a uma peregrinação pela Europa durante 15 dias.
De acordo com a última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, 14,5% dos brasileiros, algo em torno de 24 milhões de pessoas, têm mais de 60 anos, e a previsão para os próximos dez anos é que esse número suba para 34 milhões. Dentre esse total, nove milhões são aqueles que decidem viajar todo ano. Para Abdon Gosson, atualmente já é superada a visão de que a terceira idade, ou melhor idade como preferem ser chamados os com mais de 65 anos, é sinônimo de fragilidade, falta de saúde, limitações e acúmulo de doenças. "Com o avanço da ciência, o uso de medicamentos especiais e a mudança de costumes que aumentam a expectativa de vida o cenário se transformou. Pesquisas comprovam que hoje o processo natural de envelhecimento não é um fator impeditivo para a maioria das atividades cotidianas de um adulto de qualquer outra idade", destaca o empresário.
Segundo a psicóloga clínica Denise Rocha, o idoso que opta por descobrir as virtudes da idade e envelhecer com boa qualidade de vida se torna mais confiante e aprende a lidar melhor com essa etapa da vida, uma vez que, ao redescobrir suas motivações, ele deixa de lado a inatividade e o sedentarismo, passando a viver com mais saúde. O especializado em clínica geral, Dr. Ricardo Guedes, confirma isso através do vocabulário médico: "Atividades prazerosas, como viajar, proporcionam a liberação de endorfina cerebral, um analgésico natural que ajuda na diminuição da incidência de estados depressivos", o que conduz à percepção de que, todos os que se mantêm fisicamente ativos, apresentam atitudes mais positivas e com isso ganham habilidade para lidar com as tensões do dia-a-dia.
Maria Edite da Silva, de 70 anos, é outro exemplo de tal motivação. Mesmo casada, viaja sozinha ou com uma prima, da mesma idade, pelos mais variados destinos. Ela, que voltou há pouco tempo de uma excursão pelo exterior, conta que as paisagens, a cultura e o clima são os fatos que mais lhe interessam quando deixa sua cidade de origem. "É sempre bom estar explorando lugares novos, culturas novas, conhecendo coisas que são muito diferentes do que há aqui", afirma a natalense que, apesar de não esconder a vontade em visitar outros cartões postais espalhados pelo mundo, já pretende embarcar em breve em uma viagem pelo Brasil para aproveitar a melhor idade.
Um exemplo desse fato é externado por Luzia da Silva, de 65 anos, que há três meses desembarcou de uma viagem à Europa, onde conheceu as belezas da Espanha, França e Itália. Natalense, casada e mãe de uma filha, Luzia trabalha na paróquia do Padre Antônio Nunes, pároco de Nossa Senhora Aparecida, e conta que todas as suas viagens são com o grupo da Igreja formado pelo próprio Pe. Nunes. "O carinho que recebo do pessoal da empresa durante os passeios turísticos é maravilhoso, não tenho nada a reclamar", declara a paroquiante.
O crescimento desse segmento turístico e seu destaque nos últimos anos é também uma conseqüência do aumento da população idosa e da melhora na qualidade de vida."Primeiramente, meu objetivo ao viajar é de conhecer as igrejas, fazer a parte religiosa. Mas também faço a parte social, de dia um citytour, e à noite, as festas", conta a católica, que fez sua última viagem pela Arituba Turismo, uma das maiores agências do segmento no Nordeste, que levou Luzia e cerca de 40 pessoas a uma peregrinação pela Europa durante 15 dias.
De acordo com a última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, 14,5% dos brasileiros, algo em torno de 24 milhões de pessoas, têm mais de 60 anos, e a previsão para os próximos dez anos é que esse número suba para 34 milhões. Dentre esse total, nove milhões são aqueles que decidem viajar todo ano. Para Abdon Gosson, atualmente já é superada a visão de que a terceira idade, ou melhor idade como preferem ser chamados os com mais de 65 anos, é sinônimo de fragilidade, falta de saúde, limitações e acúmulo de doenças. "Com o avanço da ciência, o uso de medicamentos especiais e a mudança de costumes que aumentam a expectativa de vida o cenário se transformou. Pesquisas comprovam que hoje o processo natural de envelhecimento não é um fator impeditivo para a maioria das atividades cotidianas de um adulto de qualquer outra idade", destaca o empresário.
Segundo a psicóloga clínica Denise Rocha, o idoso que opta por descobrir as virtudes da idade e envelhecer com boa qualidade de vida se torna mais confiante e aprende a lidar melhor com essa etapa da vida, uma vez que, ao redescobrir suas motivações, ele deixa de lado a inatividade e o sedentarismo, passando a viver com mais saúde. O especializado em clínica geral, Dr. Ricardo Guedes, confirma isso através do vocabulário médico: "Atividades prazerosas, como viajar, proporcionam a liberação de endorfina cerebral, um analgésico natural que ajuda na diminuição da incidência de estados depressivos", o que conduz à percepção de que, todos os que se mantêm fisicamente ativos, apresentam atitudes mais positivas e com isso ganham habilidade para lidar com as tensões do dia-a-dia.
Maria Edite da Silva, de 70 anos, é outro exemplo de tal motivação. Mesmo casada, viaja sozinha ou com uma prima, da mesma idade, pelos mais variados destinos. Ela, que voltou há pouco tempo de uma excursão pelo exterior, conta que as paisagens, a cultura e o clima são os fatos que mais lhe interessam quando deixa sua cidade de origem. "É sempre bom estar explorando lugares novos, culturas novas, conhecendo coisas que são muito diferentes do que há aqui", afirma a natalense que, apesar de não esconder a vontade em visitar outros cartões postais espalhados pelo mundo, já pretende embarcar em breve em uma viagem pelo Brasil para aproveitar a melhor idade.
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